Esta carta vai alegrar as mulheres cujos maridos trabalham muito.

Ser mãe e dona de casa em tempo integral não é tarefa fácil. Basta perguntar a qualquer uma dessas guerreiras e elas responderão que, entre se ocupar das crianças, da casa, das tarefas, de todas as atividades escolares e outras coisas que as deixam sem tempo para si mesmas, é fácil se sentirem sobrecarregadas. É aí que entra Katie Pugh.

Seu marido, Eugene, é agricultor. Quando chega o tempo das colheitas, o casal se vê raramente e pode ser difícil para uma mãe ter que administrar tudo sozinha. É justamente no meio de um desses dias, que parecem não ter fim, que ela decide enviar a ele um SMS, para que ele saiba como ela se sente. Ela sabe que ele não pode fazer nada para melhorar a situação naquele momento,  então fica surpresa quando ele chega em casa à noite. 

Como sempre, Eugene chega em casa exausto. Ele pede desculpas por sua ausência e pelo fato de Katie ter que fazer tudo sozinha. Depois, ele vai até a cozinha. Lá, sua filhinha se junta a eles e ele divide sua comida com ela. E foi nesse momento que ela teve um clique, como conta em seu Facebook:

"Eu tirei esta foto na noite passada, no final de um dia pesado. Eu estou exausta. Eu estou irritada. Eu mandei uma mensagem para o meu marido e lhe disse que, mesmo sabendo que isso não mudaria nada, eu queria que ele soubesse que eu estou cansada de todas as horas que ele passa no trabalho e de tudo que eu tenho que fazer sozinha, todo dia. O trabalho em tempo integral, a cozinha, o banho das crianças, os finais de semana sem ele, ter que cuidar da casa... eu o culpei por tudo. Eu preciso ter esses momentos às vezes (ok, várias vezes), quando chega a época da semeadura ou da colheita. Mas foi isso o que aconteceu.

Ele chegou em casa, fez seu prato e sentou para comer sozinho. Ele estava exausto. Ele estava suando. Ele estava esgotado. Ao invés de reclamar, ele lamentou por eu estar cansada e disse que se sente culpado. Charlotte se juntou a ele, conversou com ele e até comeu a maior parte da sua janta. Ele não reclamou. Ele dividiu e eu compreendi. 

 Eu queria poder passar mais do que uma hora por dia com ele? Sim. Mas o amor que ele tem pelo trabalho é algo invejável. Ser agricultor é uma profissão ingrata. É sempre transgênicos para lá, orgânicos para cá, sem falar no estresse provocado pela Mãe Natureza. Ele é um homem que trabalha para manter vivas quatro gerações de sangue, suor e lágrimas e para incutir em seus filhos o valor do trabalho e da disciplina. Então, ao invés de me sentir frustrada, eu deveria estar agradecida. Eu pude me sentar à mesa com as crianças e ouvir tudo o que elas fizeram durante o dia. Eu pude dar banho nelas e ouvi-las gritar e sorrir. Eu pude abraçá-las 3 horas a mais do que ele. É ele quem se sacrifica, não eu.

Nós temos que esperar por algum dia chuvoso para podermos aproveitar algumas horas a mais com o nosso trabalhador. No entanto, na próxima vez que você colocar este confortável suéter de algodão ou comer alguma comida fresca e deliciosa, agradeça a um agricultor. O que seria de nós sem eles?"

Mais do que uma carta ao seu marido, esta é uma verdadeira carta de amor aos agricultores. A todas as mães que, por força das circunstâncias, devem segurar as pontas em casa sozinhas: o sacrifício é tanto seu quanto dele e tudo vai ficar bem! Depois da tempestade, o sol sempre aparece... ou, como Katie preferiria, depois do bom tempo, sempre vem a chuva. 

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