Tortura de jovem é transmitida ao vivo no Facebook durante dois dias.
O que alguns usuários do Facebook testemunharam na famosa rede social é algo que eles não vão esquecer tão cedo: em Chicago (EUA), um grupo de jovens - dois homens e duas mulheres - fizeram um menino de 18 anos com deficiência mental de refém e o torturaram por dois dias seguidos. E como eles acabaram no Facebook? Os próprios criminosos e filmaram e transmitiram ao vivo na rede social!
⚡️FLASH - Un homme a été torturé en direct sur FB Live par 4 individus proférant des insultes sur "les blancs" & sur Donald Trump #Chicago pic.twitter.com/BavbQV6PhN
— Anthony Gonzalez (@AnthoGonzalez56) 5. Januar 2017
É difícil de acreditar que alguém seria capaz de cometer atos tão horríveis. Aparentemente, eles conheciam a vítima, que tinha sido deixada em um McDonald's local pela sua mãe. É até possível que ele tenha saído com eles por vontade própria.
O grupo levou o jovem a uma outra parte da cidade, onde eles o amarraram e o amordaçaram. Eles cortaram suas roupas, o bateram na cabeça e, em certo momento, ameaçaram escalpelá-lo. O homem apanhou muito mais e foi forçado a beber água de uma privada. A tortura continuou por pelo menos 24 horas e, segundo relatos, por mais tempo ainda.
Chicago thugs - including 2 girls - 'kidnap & torture' special-needs man while streaming entire ordeal live on FB https://t.co/Wm9D4fFn93 pic.twitter.com/RHwl443x2D
— slone (@slone) 5. Januar 2017
O grupo ainda teve a audácia de filmar uma parte desse crime horrível e transmitir ao vivo no Facebook. Uma das jovens filmava e fazia comentários, às vezes repetindo a frase "fo**-se Donald Trump" e outras obscenidades. Alguns acreditam que isso possa indicar algum tipo de motivação racial ou política por trás do crime. Outros acreditam que foi estritamente um caso extremo de bullying.
Mas o vídeo que o grupo sem vergonha fez acabou sendo também a ruína deles. Depois de verem o vídeo e questionar conhecidos, os investigadores rapidamente conseguiram prender os suspeitos. Os quatro torturadores estão enfrentando acusações graves, incluindo sequestro agravado, que sozinho pode levar a uma pena de 30 anos na cadeia.