Mulher consegue engravidar após experimento ousado.

Malin Stenberg, hoje com 38 anos, vive em Gothenburg, na Suécia. Ela e o companheiro Claes Nilsson vivem uma vida feliz e plena. Exceto por um detalhe: o casal quer começar uma família, algo que, para Malin, parece impossível. Malin é portadora da síndrome de Rokitansky, uma condição genética rara em que a mulher não possui vagina ou útero. Ainda criança, Malin foi operada e recebeu uma vagina artificial, mas ela sempre soube que jamais poderia ter filhos. Mas Claes não quer desistir do sonho de ter uma família com Malin.

Facebook/ClaesNilsson

Ele ouve falar de uma pesquisa inédita e arriscada conduzida pela Universidade de Gothenburg e o casal decide se inscrever. Apenas 9 mulheres são escolhidas. Malin é uma delas.

As 9 mulheres vivem o mesmo drama: por motivos diversos, nenhuma pode ter filhos biológicos. Durante o estudo, será feito um implante de útero.  O problema é que tentativas médicas passadas demonstram que órgãos transplantados de doadoras já falecidas, ainda que as famílias estejam de acordo, são rejeitados. 

E então uma amiga da família faz algo inacreditável para ajudar Malin. Ewa Rosen tem 61 anos, é mãe de 2 filhos e já tem 4 netos. Ela oferece doar o útero para Malin. E um milagre biológico acontece! Apenas 43 dias após a cirurgia, aos 35 anos, Malin tem a primeira menstruação. E 1 ano depois, ela e Claes finalmente têm o tão sonhado final feliz: ela está grávida! Foi necessário uma inseminação artificial, mas logo na primeira tentativa tudo deu certo. Finalmente!

O bebê se desenvolve bem e tudo corre dentro do planejado. Mas, com 31 semanas, complicações são detectadas e Malin precisa ser submetida a uma cesárea. Ninguém sabe se os problemas se devem ao transplante ou não. Mas para Malin e Claes, nada disso importa. Eles finalmente têm nos braços o que mais queriam na vida. O pequeno Vincent os fez as pessoas mais felizes do mundo!

Desde então, Vincent completou dois anos de vida e é muito saudável. Ele é uma criança curiosa e alegre, mas ainda não tem idade para compreender o tamanho das dificuldades e a magnitude dos esforços que seus pais tiveram de empreender para trazê-lo ao mundo. A doadora, Ewa Rosen, virou uma espécie de avó do garoto e tem uma relação muito especial com Malin e toda a família. O útero transplantado foi removido para que Malin não tenha mais que passar pelas terapias hormonais. 

7 das 9 mulheres que participaram do estudo tiveram a sorte de Malin. E 4 delas já têm seus próprios filhos, sendo Vincent o primeiro a nascer. Embora os resultados tenham sido positivos, vale lembrar que se trata apenas de um estudo. De qualquer forma, a história de Vincent está trazendo esperança para muitas mulheres e casais. 

Se a história surpreendente de Malin e sua atitude positiva diante das dificuldades que a vida lhe impôs desde que nasceu te tocou, compartilhe-a com todos que você conhece! 

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